Passeios de barco e pedalinho. Foto: Divulgação. |
São muitas as possibilidades de lazer na Fazenda Hotel Vitória, no município de Tracuateua, nordeste do estado. Entre elas: "Passear a cavalo, búfalo, chalana ou lancha, ordenhas de búfalas, caíque, pedalinho, ponte de três cordas, bondinho, canoa, piscina, quadra de vôlei ou mesmo um merecido descanso em uma das redes armadas na varanda do sobrado" como relata a coluna publicada no Jornal do Commercio-AM pelo presidente da Abrajet Amazonas, Paulo Roberto Ferreira.
Confira, na íntegra, o texto da matéria abaixo.
Vitória, uma fazenda de charme.
COMO CHEGAR
O município de Tracuateua, onde fica a Fazenda Vitória, está na mesorregião Nordeste do Pará.
O acesso, a partir de Belém, é feito pela rodovia BR-319 e, em seguida, pelas PA-242 e PA-450. De carro, chega-se ao destino em pouco mais de duas horas. Mas o ônibus é uma das melhores opções, mesmo estendendo a viagem para em torno de três horas. As estradas são boas e a viagem é confortável.
Situada no município de Tracuateua (Terra das formigas, segundo os índios), o Fazenda Hotel Vitória surpreende pela beleza, conforto e simpatia de seus funcionários. Se bem que eles têm um bom exemplo. Themístocles Martins, de 75 anos, é o proprietário há quatro décadas. No início, conta ele, teve que tocar o empreendimento escondido da mãe, que preferia investir o dinheiro da família em outros empreendimentos.
Mas a paixão pelo campo fez o Sr. Martins, como prefere ser chamado, insistir no negócio. Vendeu um gado que tinha e investiu no seu sonho. Antigo engenho construído por portugueses, foi restaurado e manteve as linhas coloniais para receber os visitantes modernos.
A criação de búfalos deixou de ser apenas uma atividade pecuária. Hoje, quem visita a Fazenda Vitória tem que dar uma passeio em cima desse animal de quase 700 quilos de músculos. Dá medo só de olhar. Mas o sorriso cativante do Sr. Martins encoraja os visitantes e ninguém sai de lá sem dar pelo menos uma subidinha no monstro.
Sr. Martins faz questão de que todos se sintam em casa. Para isso, acorda todo mundo bem cedo, ao som do berrante acompanhado do cheiro bom de café da manhã que vem do restaurante. São mais de 20 iguarias gastronômicas feitas na própria fazenda ou de produtores da região.
Estômago forrado, começa a diversão. São passeios a cavalo, búfalo, chalana ou lancha, ordenhas de búfalas, caíque, pedalinho, ponte de três cordas, falsa baiana, bondinho, canoa, piscina, quadra de vôlei ou mesmo um merecido descanso em uma das redes armadas na varanda do sobrado.
Tudo isso, é claro, com mais um pit-stop no restaurante, onde outra variedade de comidas típicas esperam pelo visitante. Por mais espartano que seja o regime, não há como resistir. E quando se pensa que não cabe mais nada, lá vem o Sr. Martins com outra iguaria que deve ser provada. E vai dizer que não quer!
A noite, após romântico jantar a luz de vela, atividades como jogos de a sinuca, tênis de mesa, xadrez, totó ou cartas ajudam a passar o tempo e embalar o sono que já se aproxima.
Para dormir, o hotel dispõe de 25 suítes amplas localizadas em quatro diferentes ambientes: O sobrado, com nove suítes, sendo uma para cadeirantes; o Recanto do Barão, com quatro suítes; o Refúgio da Baronesa, com outras quatro suítes; e a Vila dos Martins, a mais nova, com oito suítes.
E dormir bem é obrigatório no Fazenda Hotel Vitória. Até porque, no dia seguinte mais uma maratona gastronômica está à espera. E não há como resistir. Segundo Sr. Martins, o segredo está em um tempero especial que usa em todos os pratos: o “logolhó”. Mas quem quiser saber o que é “logolhó”, vai ter que perguntar ao Sr. Martins. Conforto e simplicidade na Fazenda Vitória Ele responde na hora.