A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater-Pará) organizou uma programação especial para comemorar o aniversário de 403 anos de uma das mais antigas cidades do Pará, Bragança, no nordeste do estado, na última sexta-feira (8).
Denominada “Emater na Rota", a ação está inserida no contexto do projeto estadual Rota Turística Belém-Bragança, que demonstra ao estado “Potencialidades Produtivas, Extrativistas, Turísticas e Culturais” do trecho da antiga Estrada de Ferro Belém-Bragança. A programação tem o apoio de diversos parceiros e é dividida em duas partes.
A primeira parte da programação, pela manhã, englobou um Roteiro Turístico envolvendo simultaneamente quatro opções de rotas: A primeira opção foi a Pesca Artesanal, com visita à Associação dos Usuários da Reserva Extrativista Marinha Caeté-Taperuçu; passeio de barco para visita aos currais de pesca e observação de belezas naturais; confecção e remendo de rede de pesca; visita ao local de desembarque de pescado e apresentação de carimbó.
A segunda foi uma visita à Fazenda Bacuri, com passagem pelo bacurizal; ao local onde é praticada a meliponicultura (criação de abelhas sem ferrão); ao campo de plantas ornamentais e degustação e comercialização de doces e licores.
A terceira foi de visita à área da Estrada de Ferro, com passagem pela exposição fotográfica e documental no Museu da Marujada; ao Marco Físico na Praça dos Eventos; à antiga caixa d’água da Vila Sinhá; à antiga Estação Ferroviária na Colônia do Benjamim Constant; e à propriedade de seu Vavá; para reviver memórias do período do trem. A quarta e última opção de rota é um passeio por campos naturais com visita às unidades de produção.
Na segunda parte da programação, houve encontro técnico e uma feira, com exposição e comercialização de produtos e apresentações de várias atrações culturais.
Na feira foram apresentados produtos da agricultura (farinha lavada, com coco, com jambu; tucupi, goma, beiju, feijão, hortaliças e outros); produtos da pesca (caranguejo, camarão, ostra, peixes de criação e extrativo); produtos do artesanato (cerâmica, fibra, conchas, e outros); produções culinárias (arroz com mariscos, tacacá de caranguejo e outras). Também houve estande com doces, iogurtes, leite, queijo e bombons, da Unidade Didático-Agroecológica do Nordeste Paraense (UDB). E, por fim, as atrações culturais.
Texto: Edna Moura
Fotos: Sidney Oliveira e Cristino Martins
Agência Pará