Paulo Sette - SETUR-PA |
A imagem de Nossa Senhora Senhora de Nazaré foi encontrada pelo caboclo Plácido José de Souza, em 1700, às margens do Igarapé Murucutu, local que hoje se encontra a Basílica Santuário de Nazaré. A Basílica abriga o Museu do Círio, um espaço que guarda objetos de promessas inusitados, símbolos das romarias como a corda, os brinquedos de miriti e ainda mantêm um trabalho especial de preservação dos mantos usados pela imagem de Nossa Senhora de Nazaré.
Conta a história que a imagem estava às margens do Igarapé Murucutu quando foi achada pelo caboclo Plácido José de Souza, que a levou para sua humilde casa. No dia seguinte ela desapareceu. Plácido foi procurá-la e, adivinhe? Lá estava a santinha, no mesmo igarapé.
Este fato se repetiu várias vezes, até o caboclo compreender que o lugar dela era ali mesmo, às margens do igarapé. No local do achado, Plácido construiu uma pequena capela para abrigar a imagem, que em 1852, deixou de ser capela para ser construída a Basílica Santuário de Nazaré.
Em 1792, o Vaticano autorizou a realização de uma procissão em homenagem à Virgem de Nazaré, em Belém do Pará, sendo o primeiro Círio, realizado no ano seguinte.
Nossa senhora de Nazaré é considerada a Padroeira do Pará e Rainha da Amazônia, e arrasta hoje mais de dois milhões de fieis em suas romarias, sendo o Círio, a procissão mais esperada no decorrer do ano, onde a Basílica Santuário de Nazaré é o local de partida e chegada para saudar, adorar e agradecer a Virgem de Nazaré.
Venha para o Círio de Nazaré, no segundo domingo de outubro e conheça mais essa história.
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